xxxxx

sábado, 5 de abril de 2008

:( - Notícias: RTP1 - Mercado do Bom Sucesso: Câmara vai entregar mercado a privados

Publicada por charlie portuense à(s) 13:28

Sem comentários:

Enviar um comentário

Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial
Subscrever: Enviar feedback (Atom)

página(2)

  • página1 • A Cidade que caiu ao rio
  • página3 • Notícias
  • página4 • Videos
  • página5 • Porto :(
  • página6 • Acontece : )
  • página7 • Cinema
  • página8 • Links

"...para fazer mal a seu próprio povo!"

"Quando o súbdito nega obediência e quando o funcionário se recusa a aplicar as leis injustas ou simplesmente se demite, está consumada a Revolução”

“A tirania da Lei não é abrandada por sua origem maioritária”

“Só cada pessoa pode ser juiz de sua própria vida”

“Não é suficiente ser deixado em paz por um governo que pratica a corrupção sistemática e cobra impostos para fazer mal a seu próprio povo!”
Henry thoreau

(by Eduarda Portuense)

O B pelo V

«Se na nossa cidade há muito quem troque o b por v, há pouco quem troque a liberdade pela servidão.»

Almeida Garrett

(by Filomenaportuense)

PORTO ON SALE

Que aconteceu à antiga, mui nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto?

Somos senhores da nossa casa como somos senhores da nossa cidade. E tal como uma casa, a cidade reflecte quem lá mora, diz do seu estado de alma, da sua qualidade, do seu equilíbrio e da sua integridade, da sua consciência ou da sua submissão alienada.

Já foi muito bom, um orgulho, ser portuense. Pertencer a este pedaço de território histórico cuja alma cresceu em companhia do corpo material que habita, senhor duma Ribeira de belíssimo e único traçado medieval, orgulhoso das suas rugas, da sua sabedoria e do seu carácter trabalhador e dinâmico, nobre proprietário de invulgar quantidade da arquitectura do ferro e do vidro, dono duma paisagem aérea entre telhados, cúpulas e quintais de fazer cortar a respiração, e duma paisagem urbana típica, carismática e genuína.

Ao nosso dispor, ainda há pouco floresciam negócios vários, entre lojas típicas familiares de proprietários individuais e mercados antigos onde o produto local era escoado. A cidade era razoavelmente segura, os jardins eram tratados, os edifícios históricos aguentavam-se em pé, a cultura era compreendida, mantida e respeitada, havia estabilidade, auto-estima e respeito pela identidade portuense.

Havia coisas a fazer, sem dúvida. Leis obsoletas do arrendamento da habitação criaram um impasse económico aos senhorios que resultou na decadência de ruas inteiras de preciosa arquitectura. O trânsito estava caótico, muita gente deslocada para a periferia, o centro da cidade a precisar de vida e sangue novo. Somos uma cidade velha e como as casas velhas, precisamos de manutenção, de obras de fundo que renovem as estruturas que vão perdendo a validade e respondam às exigências do presente.

Mas há 6 anos entrava para a Câmara Municipal do Porto um Presidente que tinha como principal objectivo trazer de novo os habitantes e a vida para o centro da cidade.

E o Porto começou subitamente a alterar-se e a "requalificar-se" no pior dos sentidos que se poderiam dar à palavra "requalificação".

De Porto vivo nada vimos, a menos que se chame vida a uma baixa permanentemente esventrada e revolucionada por obras intermináveis que terminam para voltar a ser iniciadas nas mesmíssimas ruas, exemplo ou duma desorganização e incompetência absurdas ou de que muito negócio paralelo tem vindo a ser feito à custa do nosso desespero quotidiano.

Tudo o que a construção do metro danificou ou destruiu foi mal e porcamente remendado; o exemplo mais flagrante foi o do Mercado do Bolhão, e não só a empresa do metro não se responsabilizou pelo impacto negativo que os trabalhos de escavação e drenagem do subterrâneo tiveram no edifício, como é sabido, pela da voz dos próprios comerciantes, que a câmara proibiu que estes fizessem obras por conta própria para salvar o Bolhão da degradação a que foi, é evidente, propositadamente votado.

A meio do segundo mandato, o Porto está praticamente desabitado e totalmente DEGRADADO. Os jardins e espaços públicos de encontro e lazer onde dantes crianças brincavam e reformados batiam cartas estão votados ao abandono, o povo que se sente e pague em esplanadas do andar de cima dum centro comercial. Neste momento, demonstrando toda a sua incapaCIDADE, está a vender ao desbarato toda a CIDADE do Porto. A lista do que este vendilhão - um especialista dos números e cifras e sem qualquer noção do que seja a alma e a cultura da cidade que em má hora passou a gerir - alienou é longa e negra:

O Rivoli ao la Feria - o Bolhão aos Holandeses - o Mercado Ferreira Borges – o Bom Sucesso – o Palácio do Freixo – o Pavilhão Rosa Mota - a Ribeira do Porto, para a qual está a Promover um concurso internacional de "reabilitação"...

Enfim.


(by Eduarda portuense)
Tema Espetacular, Lda.. Com tecnologia do Blogger.